quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A explicação

No site do Ancelmo (http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/) a explicação à falta de moralidade no país. Show


Moralidade é luxo

Do mestre José Murilo de Carvalho na revista "Veja":

"Opinião pública não elege mais presidente. A reação contra a corrupção é algo muito específico da classe média, de gente que paga imposto e não vê nada sendo retribuído. Do ponto de vista de quem está recebendo o Bolsa Família, a questão da moralidade política vem em segundo lugar. Para quem vive em um mundo de necessidades, moralidade é luxo."

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Frase do momento...

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

terça-feira, 3 de julho de 2007

De volta

Após meses de ausência, estou retomando meu posto. E com novidades!

Neste mês de julho, onde o Rio de Janeiro será sede dos Jogos Pan-americanos, estarei por lá.

Vejamos quais as boas-novas que trarei.

Saudades..

terça-feira, 15 de maio de 2007

A verde e rosa marcou passo...

Li hj, no blog "Chope do Aydano" um tópico interessante sobre a escolha do enredo da verde e rosa para o Carnaval 2008. Muitos esperavam que o eterno Cartola fosse o homenageado pela escola a qual tantos versos dedicou. Mas não foi dessa vez. Os prováveis motivos, que nunca são oficiais, estão no texto abaixo:


Cartola, por que não?

A escolha do enredo da Mangueira para o próximo carnaval, com a opção pelo frevo e o imperdoável desprezo ao centenário de Cartola, tem um pouco da obsessão pelo patrocínio que envenena as grandes escolas de samba - e muito de uma longeva e silenciosa briga familiar, que transborda para o poder mangueirense.
- A família de dona Neuma, que faz parte da atual diretoria, não permitiria - conta um diretor com assento nas reuniões onde se tomam tais decisões. - A convivência com os herdeiros de Cartola e dona Zica não é fraterna - explica ele, revelando mais um racha na fragmentada verde-e-rosa.
Para não expor tão antipática divergência, há quem diga, lá pelos lados do Palácio do Samba, que a vida do sambista - na opinião deste blog, o maior de todos, entre os muitos gênios da História do carnaval - não sustenta um desfile inteiro. Cartola, ponderam, ficou muito tempo afastado da escola e do morro, jamais foi presidente e tem mais prestígio na MPB do que no mundo do samba. Basta, claro, lembrar o desfile vitorioso em 1998, com o enredo (igualmente órfão de patrocínio) sobre Chico Buarque para demolir a argumentação.
Não há, ainda, dirigentes capazes de costurar um acordo entre as famílias e superar, com criatividade, a falta de dinheiro para materializiar o enredo que o mundo do samba reclama cada vez mais alto. Os dois últimos presidentes, Elmo José dos Santos e Álvaro Luiz Caetano, protagonistas da mais impressionante recuperação de uma escola na História recente da festa, afastaram-se, por divergências com o atual inquilino do cargo, Percival Pires - na verdade, um rosário de mágoas que vai muito além do desfile, do samba e dos ensaios na quadra. Junto, saíram diretores fundamentais na equipe que transformou num sucesso o movimento "Muda Mangueira".
Na questão do dinheiro, é consenso na escola que a ajuda para o documentário "Cartola - Música para os olhos" tem motivações pessoais, que não se repetiriam em relação ao carnaval. Assim, a produção do desfile teria de ser bancada pelos recursos conseguidos com ensaios, venda de direitos para TV e subvenção da Liesa. O que, reza um axioma carnavalesco, está longe de ser suficiente.
Perde o carnaval, perde o Rio, perde a História. Uma pena.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Definido Enredo da Mangueira para 2008

Verde e Rosa se curva ao Frevo

A escola mais tradicional se mostra alheia aos problemas enfrentados por algumas co-irmãs e define seu enredo para 2008. A informação, obtida pelo site Galeria do Samba (link), diz que tudo será acertado na tarde desta sexta-feira, 27.
É o Carnaval do Rio se preparando para 2008...


"Cem anos do Frevo - Recife mandou me chamar...", esse é titulo do enredo da Estação Primeira Mangueira sobre centenário do frevo.O contrato de patrocínio com a prefeitura de Recife será assinado hoje, 27. O prefeito da cidade João Paulo e a secretária de Gestão Estratégica e Comunicação do Recife, Lygia Falcão já estão no Rio para participar do encontro que será realizado às 15h, na Cidade do Samba.A anúncio oficial do enredo será feito neste sábado no Palácio do Samba, durante a festa de aniversário da escola.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Eleições Municipais

"Os homens tão tudo reunido... nada decidido"

Os boatos e cochichos continuam na terra do faz de conta.. Articulações políticas de todos os lados. Partidos se movimentando, políticos se denomindo candidatos e muito diz que me disse...
PT com PDT? PT com PMDB? PTB com PSDB, PMDB, PDT versus PT???
A presença do candidato do PT e pró Reitor da Ulbra, Jairo Jorge no evento em homengem a Ivo Lech (PMDB) na noite de ontem, 16, em Canoas, só aguçou mais a curiosidade. Uma possível aliança? Jairo desconversou, disse que a aliança com o PMDB é natural, mas estava esperando uma posição do PDT estadual. Com a saída do PDT do governo Estadual, Coffy (PDT), que atualmente assume a suplência do Secretário de Obras Paulo Azeredo, retornaria a Canoas com uma mão na frente e outra atrás. Fontes afirmam que o candidato, mais votado em Canoas nas últimas eleições, tem a garantia de um cargo no governo Lula. Mais um indício de aproximação entre Jairo Jorge e Coffy, a dupla que promete mudar a história política de canoas...

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Carnaval sob suspeita?


Afirmar que existe "roubalheira" no julgamento do Carnaval do Rio é um senso comum que precisa ser espanado. Que há uma artilharia pesada de poder envolvendo o resultado dos desfiles, isso não há dúvida. Já relacionar, sem apresentar provas, as prisões do presidente da Liesa (Capitão Guimarães) e do presidente de honra da Beija- Flor (Anísio Abrão David) com possíveis fraudes é algo vago. Assisti aos desfiles deste ano e não tenho dúvida de que a campeã mereceu ser a Beija-Flor. Meu coração, por mais magueirense que seja, não me permite ir contra o resultado. Acredito sim, na injustiça com algumas escolas como a Viradouro, Salgueiro e outras que mereciam estar entre as seis primeiras. Não vejo na Grande Rio uma vice-campeã, como não vi, em 2006, na Vila Isabel a Campeã.
É provável que, após o incidente envolvendo a família azul e branca, ocorra com a escola de Nilópolis o mesmo que houve com a Mocidade Independende de Padre Miguel na década de 90 com a prisão de Castor de Andrade, benfeitor da verde e branca . Desde então a agremiação vem obtendo resultados cada vez piores e nunca mais conseguiu estar no topo do carnaval do Rio. Mas isto são especulações que só cabe ao tempo dizer se acontecerão ou não..

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Decepção

DECEPÇÃO é o mesmo q: insucesso de uma esperança,desilusão,desengano.

Quando criei este blog tinha como objetivo guardar fatos que marcaram fases.

Hoje já sei o significado da palavra decepção. Não estou aqui pra "servir de vítima das circunstâncias". A única coisa boa de tudo isso.. Paty está de volta à minha vida. Isso não tem preço...

Desilusão, desilusão, danço eu, dança você na dança da Solidão...

sábado, 24 de março de 2007

Agradecimentos

Valeu a pena ehe...

Que coisa formal né? Agradecer as felicitações pelo aniversário. Mas como pretendo deletar meus scraps, as ligações já se fopram, os torpedos tb, enfim.... quero deixar registrado todas as pessoas q se lembraram de mim... Galera vai o nome e a referência de onde conheço a pessoa..

Luciane (Rio Grande); Odirlei (Canoas); Camila Valandro (Ulbra); Matheus Brito (orkut); Alexandre G (Chico Otávio - RJ); Paula Random (Lê); Maurício (CLJ); Thiago (Rio- Carnaval); Marlise (CLJ); Liz (Sta Cruz); Aline (Sta Cruz); Scheila Rosa (CLJ); Eduardo (STV); Diego Nickel (Ulbra); Felipe Drago (Carnaval?); Daiane (STV); Guto (Ulbra); Rogério (Timoneiro); Ricardo Maciel (Vereador Canoas); Trícia (Ulbra); Manuela (Dep Federal - RS); Cristiano MOura (orkut); Catiusi (Yazzigi); Adriano (Câmara); Roberta Fleiz (Canoas/politica); Marcello (Orkut); João Blattne (Ulbra); Daniele Farias (Timoneiro); Fabiana Benaiter (La Salle); Sammy (Lê); Cristiano Lemos (orkut); Vera (STV); Leleco (Mangueira); Deia (HPSC); Aline (Paty); Marcia Veiga (Ulbra); Renata Meireles (Ulbra/Guto); Leonardo (Ulbra); Suzane (Sta Cruz); Ricardi (Ulbra); Xaxo (Política ); Carol Castagna ( Ulbra); Alini (Ulbra); Gaby Zottis (Ulbra); Bruna (política); João Alfredo (STV); Tati (Timoneiro); Marcia Bayer (CLJ); Letícia (amiga de velha infância); Julio Cesar (orkut); Dany Rosa (Ulbra); Marcelo Pletz (Ulbra); Muriel (orkut); Sandra (Lê); Francisco - Chico (Mary); Mary (Guto); Paula (praia); Carla (Ulbra); Ricardo (primo); Fernanda (Irmã Ana Paula - La Salle); Cíntia (Ulbra); Rafa Ferreira (Ulbra); Telmo; Lúcio Alemida (colega primário- col. Esp. Santo); Fufu (CLJ).

Aos amigos que ligaram, mandaram email, torpedo, msn, me abraçaram ou curtiram um sambinha comigo...
Mamãe, vóóóóó, Nato, Cadú, Chico Otávio (O Globo); Bruno (Tio Neco); Dinda Linda; Douglas (quer beijar?); BIanca (irmã); Dep. Federal Marco Maia; Dep. Federal Busato; Jairo Jorge; Luciane (STV), Luciana (STV), Cristiano Cardoso (Rádio Gaúcha); Fer (Liesa); Vicente (Liesa); Prof. Nilo; Eduardo (cineasta); Paty (Ulbra); galera do jornal, Vandinho, Daiane, Simone, Sr. Enildo, João, gurias do salão.. Lê, Drica, Carén, Ana, Lalá..

Ufa!!! Acho que não esqueci ninguém... espero...

Valeu galera...

quinta-feira, 22 de março de 2007

Aos inseguros de Plantão

Da série, li, gostei, copiei...

Evite ser traído (Arnaldo Jabor)

Às amigas e amigos modernos: não deixem de ler. Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade!
Você, homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível">intelectual, cultural e, principalmente,"liberal" de sua mulher, namorada, etc... Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais - "corneado". Saiba de uma coisa...
Esserisco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais, evitar que isso aconteça - ou então -assumir seu"chifre" em alto e bom som. Você deve estar perguntando por que eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem-me chamando a atenção já há tempos. Mas o que seria>uma "mulher moderna"?
A principio, seria aquela que se ama acima de tudo,que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes, mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que>esteja errada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao>mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda... Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior. VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que: - Nunca deixe uma"mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje elas choram, mas depois disso simplesmente traem, sem dó nem piedade. - Não ache que ela tem>poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima. - Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo...Bem... - Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex, bom de cama é grandessíssimo. - Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo em relaçãoao sexo e, principalmente dos 30 aos 38 anos, elas pensam - e querem -fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você... - Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões maus (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens.
Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é???? - Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres. - Em hipótese alguma a deixe desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já>existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você... Só que o prato principal, bem... Dessa vez é a SUA mulher. - Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... De repente arecíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... Já foi. - Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente- "dar uma", para depois, virar de lado e simplesmente dormir. - Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas... Senão... Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência". Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe(falemos de qualidade), pense bem, antes de dar alguma dessas "mancadas"...proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!! “Quem não se dedica se complica.”...

A hora é essa..


Amo e detesto fazer aniversário. Amo a festa que faço com as amigas, rever amigos, relembrar momentos, dar risadas, enfim...

Detesto pensar que já são 28 anos. Isso é um peso! A sociedade cobra que estejamos "encaminhados" ou melhor, com a vida ganha, rsrsrs.. Doce ilusão. Escolhas são decisões, e decisões são responsabilidades. Decidi há algum tempo tomar as rédeas da minha pacata vida. Com isso as mudanças foram consequência das decisões tomadas. Parentes, que eu teimo em isolar, continuam tentando administrar meu rumo. Desistam.

Amanhã, segundo minha mãe, às 22h, completo mais um aniversário. Um dia vou ter paciência de relatar tudo que já aprontei nestas quase três décadas.
Estou pensando quem será a primeira pessoa a me felicitar? Minha mãe já foi lá pra casa, rsrsrs. Mas mãe não conta, quero ver dos amigos, rsrsrs.. Espero ter uma surpresa de uma pessoa importantíssima pra mim, mas que desde domingo estamos distantes. É tu mesma mocinha. Se ler, te liga viu, ou melhor, me liga!
Sintetizando, posso afirmar apenas que sou Feliz do meu jeito..

Dany, ame-a ou deixe-a!!!

Simon versus Collor

Li, gostei, copiei...

Simon versus Collor
Blog do Noblat 21/03/2007

O que o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) teve de benevolência dos senadores no seu primeiro discurso não teve hoje. O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que no governo Collor integrou a CPI do PC, levou de volta ao plenário todas as acusações que levaram ao impeachment do ex-presidente.

Simon lembrou e citou trechos do depoimento do motorista de Collor à época, Francisco Eriberto Freitas Franca, que serviu de base para as acusações contra o ex-presidente, e a compra do Fiat Elba usado pela família de Collor com dinheiro de campanha.

E por mais de uma hora, Collor ficou de um lado, dizendo ter sido absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e Simon de outro, reafirmando as denúncias e criticando o arquivamento do processo contra o ex-presidente na Justiça.

- O processo finalizou, como sabemos, no Supremo Tribunal Federal. Depois de colhidos todos os depoimentos e de levadas todas as provas que conseguiram amealhar e que se mostraram infundadas em relação à questão do chofer Eriberto -, disse Collor.

- Como eu gostaria de poder lhe dar razão... Mas foi triste a decisão do Supremo Tribunal Federal. No caso do processo de Vossa Excelência, por falta de provas o STF mandou arquivar o processo. O Supremo jamais poderia ter feito isso -, respondeu Simon.

- Quer dizer que este processo só seria justo com a minha condenação?-, perguntou Collor.

- Não. Claro que não-, respondeu Simon.

- Então, vamos nos render ao julgamento da mais alta Corte de justiça do País, que é o Supremo Tribunal Federal, o guardião dos nossos direitos.

- Senador, lamentavelmente, o Brasil é considerado o país da impunidade.

E o embate continuou:

- O senhor traz sua convicção. Eu trago fatos -, rebatia Collor.

- Eu trago a CPI, eu trago o comportamento dos parlamentares, eu trago o julgamento do Senado -, devolvia Simon.

E prosseguiram:

- É verdade. O STF decidiu arquivar por falta de provas. Com todo o respeito ao Supremo Tribunal Federal, mas alguma coisa tem que ser feita. O Brasil não pode continuar a ser o país da impunidade. Que me perdoe o STF, mas nenhum deputado federal, nem um deputadozinho, nenhum senadorzinho, nenhuma autoridade foi julgada pelo STF. Infelizmente esse é o Supremo.

- Senador, o STF depois de analisar todas aqueles papéis e documentos levados pela CPI, os juízes estudando o caso, disseram que não há aqui para condenar-me.

- Vossa Excelência seria um bom advogado. Joga com os fatos com muita competência -, disse Simon.

- Não, não. Eu estou trazendo os fatos -, respondeu Collor.

E terminou assim: cada um de um lado, cada um com uma versão. Mas só agora, depois de ouvir o outro lado, Collor pode virar a página e não mais falar do passado como queria

quarta-feira, 21 de março de 2007

Saudades...


Estou saudosista.. Passei a tarde editando meus vídeos do Carnaval. Bateu uma nostalgia tamanha... Escolhi esta foto, que recebi por email, para celebrar meu momento Rio de ser.. Amo muito tudo isso...

Carnaval - Rio Parte VI - Chegou a hora

Chegamos no tão esperado domingo de Carnaval. O Rio de Janeiro amanheceu ensolarado, como em todos os dias anteriores. Acordei empolgadíssima. Fomos à praia. Resolvemos diversificar e sair do Leme. Posto 10, em frente ao Country, esse foi nosso destino. Levei meu livro com as explicações dos enredos da primeira noite de desfiles. Dei uma olhada, mas quem estudou a fundo mesmo foi o Vini. Queria saber de todos os detalhes. Era dia de: Estácio de Sá, Império Serrano, Mangueira, Viradouro, Mocidade e Vila Isabel. Tirando a Mangueira, tinha a impressão de que seria um desfile monótono. Me enganei.
Chegamos à Sapucaí minutos antes do início dos desfiles. Deixei a Gaby e o Vini na Tribuna e desci para a pista. Queria chegar logo a Concentração. Antes, uma passadinha na cabine da rádio gaúcha, para dar um oi a tchurma!! A noite seria longa....
No meio do caminho encontrei uma amiga, da amigo do meu amigo que conseguiu uns ingressos. Eu havia ficado devendo um $ pra ela dos outros ingressos que compramos. Tinha combinado de págá-la na Sapucaí, mas eu mal entrei na avenida e uma pessoa me interpela. "'Oi você é a Daniela?' 'Sim, sou eu, pq?' ' Tenho que pegar um $ da fulana contigo'" Paguei na hora, claro, mas bah que pressão heim.
Dívida paga, hora de trabalhar. O primeiro momento, quando adentro a Sapucaí, é um misto de sentimentos...

domingo, 18 de março de 2007

Letra e Música



Uma das coisas que mais gosto de fazer é ir ao cinema. Sozinha.


Não me perguntem porquê? Me adaptei a não esperar pelos outros pra fazer o que tenho vontade. Ir ao cinema é, na maioria das vezes, um programa de casal, ou de amigas. Não fujo à regra. Gosto de ir com pessoas legais, inteligentes e que não fiquem conversando ou fazendo perguntas durante o filme.
Convidei a Paty (legal, inteligente e que chora mais que eu) pra irmos na noite de sexta, não rolou. Combinamos na tarde de sábado, e ela furou!!.. Moral, fui sozinha...


Asssisti a comédia romântica "Letra e Música", com o ator inglês Hugh Grant e Drew Barrymore. Grant é Alex Fletcher, ex-ídolo da música pop dos anos 80, bem ao estilo das festinhas Ploc e Balône que conhecemos . Faz um estilo Sydinei Magal, misturado com Gretchem e Rosana, rsrs. Logo na abertura, temos o moço num vídeo roqueiro (péssimo) que captura as convenções piegas e passadistas daquele momento. Ao final do vídeo se conhece toda a vida pregressa do herói. Que já foi bem melhor do que nestes dias atuais. Mas ele vai vivendo e trabalhando com dignidade. Até que, um convite e uma certa dose de sorte do destino, cruzam seu caminho e ele descobre uma forma de se "levantar".. rsrs
Bom não vou contar o resto do filme, mas vale a pena o ingresso. Até rolou uma lágrima. As canções, muito bem escritas, quase o tranformam num musical. Show!
Estou feliz.. Meu Inter ganhou do Juventude, por quem tínhamos um histórico de "toucas". De quem foi o Gol? Fernandão, gatão!!!!


sábado, 17 de março de 2007















Rodrigo Amarante - Los Hermanos e eu


Paty, Amarante e Eu!
Estrelando: As angustiadas do Camarim


Detesto findizinho chuvoso. Tudo fica cinza, depressivo, inclusive meu cabelo. Que ódio! Estava programada pra pegar uma piscina, tomar um sol. Mas o esquema será ficar em casa vendo um DVD, ou pegar um cineminha, isso se não rolar um convite daqueles de mover céus e terra... rsrsrs



"Nóis" e Marcelo Camello




Tenho escutado muito Los Hermanos. Cada musicão! Quanto mais eu ouço, mais eu percebo o quanto as letras fazem sentido pro momento! Lembranças de um show exclusivo que rolou em Novembro aqui em Porto Alegre. Onde pra eu conseguir ir, precisei de contatos imediatos via Brasília, rsrsrsrs.. Mas estavámos lá, com direito a visitinha ao camarim!!!



Rodrigo Barba and me

Esta música eu dedico ao Nato! Lov U, Forever (do meu jeito)



Adeus Você
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo

Adeus você
Eu hoje vou pro lado de lá
Eu tô levando tudo de mim mim
Que é pra não ter razão pra chorar
Vê se te alimenta
E não pensa que eu fui por não te amar
Cuida do teu
Pra que ninguém te jogue no chão
Procure dividir-se em alguém
Procure-me em qualquer confusão
Levanta e te sustenta
E não pensa que eu fui por não te amar
Quero ver você maior, meu bem
Pra que minha vida siga adiante
Adeus você
Não venha mais me negacear
Teu choro não me faz desistir
Teu riso não me faz reclinar
Acalma essa tormenta
E se agüenta, que eu vou pro meu lugar
É bom...
Às vezes se perder
Sem ter porque
Sem ter razão
É um dom...
Saber envaidecer
Por si
Saber mudar de tom
Quero não saber de cor, também
Pra que minha vida siga adiante

sexta-feira, 16 de março de 2007

Jornalista na berlinda

Que sinuca de bico!!!

Minha quinta-feira foi uma loucura! Me envolvi numa confusão sem precedentes na minha curta, porém intensa, carreira jornalística. Com quem? Políticos, políticos e políticos.. sempre eles..
Numa disputa interna no PTB, consegui uma informação exclusiva. Como manda a profissão fui investigar, perguntar, ouvir as pessoas envolvidas. Eis que o autor da tal "informação", me liga dizendo que não havia me dito nada. Tarde de mais, o rolo já estava armado, e os envolvidos atrás de mim pra saber se o homem havia dito ou não...
Ai Jesus, consultei os buzios, orixás e meu amigo Chico Otávio. No meio do turbilhão de emoções, meu bruxo me deu uma luz..
Saí pela tangente, escrevi a matéria , mas até às 23h estava enrolada com os tais disse q disse..
Q momento!!!

Hj to aqui, tranquila, só analisando as consequências...
Quem são os envolvidos? Quem mora em Canoas vai saber...

Carnaval - Rio Parte V - Aspirantes à cambistas e foliãs

Carlinhos de Jesus no comando do bloco "Dois prá lá, dois prá cá"

Eu fuiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Imaginem o que pode sair da união e uma libanesa e uma italiana no Rio de Janeiro? Excelentes negociantes, rsrsrs..

Pois eu e Gaby, junto com Vinícius e um amigo fomos, sábado à tarde, à Marquês de Sapucaí negociar ingressos... Lembram que havia sobrado uns ingressos que ganhamos, mas não usaríamos? Pois é. Era preciso vendê-los, pra diminuir o prejuízo. Tínhamos duas tribunas (com bebida e comida liberadas a noite toda) para os desfiles de sábado, grupo de acesso. Fomos ver o que dava. O Kid V, angustiado, fazia a frente. Chegava nos cambistas como se fosse o dono da boca, rsrsr.. Era hilário, se não fosse trágico! Ele chegava com a maior pose, dizendo: "Tenho ingresso pra tribuna" o cambista perguntava: "quanto tu quer?, Ele rspondia, na cara dura: "quero R$200 cada". Detalhe: os cambistas já tinham oferecido de R$10 a R$50, no máximo.

Ele só empatava nossas vendas. Quase pedímos o fuzil de um policial e demos "cabo" dele. rsrsrsr.

A Gaby liderou o leilão do quem dá mais. Fomos percebendo o interesse dos cambistas nessa nossa "relíquia". Afinal, Tribuna, não tem à venda, é cortesia, como convite pra camarote. E com tudo pago (comida e bebida), vímos que a coisa tinha futuro.


Cansamos dessa vidinha de atravessadoras de cambistas e vendê-mos logo o que tínhamos. Deu pra empatar o preju.

No retorno ao lar, um engarrafamento horrível (provocado por um bloco, comum nesta época do ano) impediu que prosseguisse-mos de taxi. Descemos em Botafogo e fomos a pé. No caminho encontramos um bloco. Compramos alguns apetrechos de carnaval e entramos no clima.





Eu e Gaby compramos travessas de princesinhas, com luzes piscando, lindas!!! O Kid comprou uma máscara do Pânico (ver imagem). Acho que caiu como uma luva pra ele, rsrsrs.


Kid + isso >>>



Boa parte das pessoas imaginam que o carnaval no Rio de Janeiro se resume aos desfiles das Escolas de Samba. Ledo engano! É claro que não se pode negar que o maior espetáculo da terra é o que atrai pessoas à cidade maravilhosa no período carnavalesco, mas existe vida nos festejos de momo além dos desfiles.

Os blocos de rua, que animam foliões de todas as idades é um sucesso à parte.

Em 2005 participei, com minhas amigas do Paraná (sempre elas) Carla eCíntia, do cordão da Bola Preta, onde quase fomos esmagadas por milhares de pessoas que cantavam sem parar, o hino feito pelo maestro Vicente Paiva e Nelson Barbosa :"Quem não chora não mama, segura, meu bem, a chupeta. Lugar quente é na cama ou, então, no Bola Preta".

Fomos, ainda, à Banda de Ipanema. Lá nos sentimos mais a vontade.. Cantei até cansar "cidade maravilhosa, ala-la ôôô.."


Neste ano me dei ao deleite de participar de dois blocos.. Um em Botafogo, chamado "Xixi feliz".. Foi legal ouvir uns sambinhas e ver os "gatinhos" do Rio. Quando chegamos o bloco já estava terminando e seguimos o caminho da massa. Todos se deslocavam atrás de um bloco enorme, que eu não sabia qual era, mas a música parecia boa. Fomos a pé. No caminho cruzamos com uma cara familiar. Nos olhamos e perguntamos quem era? Até que um amigo disse, acho que é o cara do Fantástico que se fingia de ilusionista e enganava as pessoas. Bingo! era ele, mas o nome eu ainda não descobri...




Atravessamos o túnel do shopping Rio Sul, e no meio escutei a primeira música: "Domingo eu vou ao Maracanã, vou torcer pro time que sou fã, vou levar foguetes e bandeiras, não vai ser de brincadeira ele vai ser campeão...", quem cantava? Carlinhos de Jesus. ahhh!! Maravilha, era o bloco do Carlinhos, "Dois pra lá, dois pra cá". Me senti em casa...


Acompanhamos o bloco até o final, na frente do Copacabana Palace. Já passavam das 21h. Eu estava podre de tanto cantar e pular. A Gaby reclamando que ia bater no Kid.
Essa noite, posso dizer, que foi, fora as dos desfiles, a mais alegre. Bons tempos...

Chegamos em casa muito cansadas, mas tínhamos planos de dar uma esticadinha. Coisa que o banho relaxante não permitiu. Caímos mortas na cama. Domingo tínhamos que estar com todo o gás pra cutirmos o sambódromo, afinal tinha MANGUEIRA!!!



quinta-feira, 15 de março de 2007

vem....

Li, gostei, copiei...

De Pagu a Feliz (mas sempre Maria Rita)

"vem pra misturar juizo e carnaval
vem trair a solidão
vem pra separar o lado bom do male acalmar meu coração
vem pra me tirar o escuro e a sensação de que o inferno é por aqui
vem pra se arrumar na minha confusão
vem querendo ser feliz"

Carnaval Rio - Parte IV - Elas chegaram!

Do Paraná para o mundo




Eu e Cris, no desfile da Mangueira. D.Cíntia e Carla.. parceiras eternas





Passei a noite de sexta-feira, 16 de fevereiro, angustiada. Precisava entrar em contato com minhas amigas do Paraná e avisá-las dos acontecimentos. Só que tudo foi se acalmar, umas duas horas da manhã de sábado. Elas embarcariam para o Rio às 8h. Como ligar de madrugada, véspera do embarque e contar tudo de uma vez só, sem apavorá-las?


Preciso deixar claro, que elas são pessoas muito corretas, e se soubessesm do monte de rolos que houve, a primeira reação que teriam seria desistir da viagem. Isso eu não podia permitir.




Segui o conselho dos amigos, e mandei um email ... Por sorte elas leram e responderam. Disseram que tudo bem, que eu não me preocupasse. Quando chegassem ao Rio acertaríamos tudo. blzaaa...




No sábado, pela manhã, fui à praia... Relaxar, tomar um sol. O Kid V foi conosco. Foto: Kid V . É isso aí gatão!!>>







Era início da tarde quando as gurias me ligaram. Voltei da praia e fui esperá-las no apê.


Quando eu as avistei, atravessando a avenida (Princesa Isabel), parecia que fazia uma semana que não nos víamos, quando já passava de dois anos. Me emocionei em perceber que uma amizade iniciada pela internet pôde durar tanto.




Um abraço forte e duradouro marcou nosso reencontro. Cíntia, Carla e Cris (uma nova integrante showw de bola) foram as últimas passageiras desta "viagem" que agitou todas no Carnaval Rio 2007...




quarta-feira, 14 de março de 2007

Inferno Astral


É o Gramulhãoooooooo!!!


Estou no meu Inferno Astral. Decididamente só pode ser essa a explicação pra tanta coisa estranha estar acontecendo, em um período tão curto.

No meio de uma crise maníaco depressiva, onde nem minha psquiatra free Paty Milke conseguiu me conter, busquei resposta no Senhor. Fui consultar meu pastor, o Google, eis o que ele me disse:


"O período conhecido popularmente como "Inferno Astral" é o mês que antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar, atribuindo as turbulências a alguma configuração astrológica misteriosa. Será que ela realmente existe e é mesmo inevitável?Existem algumas explicações para entender estes trinta dias temidos antes da inauguração de uma nova idade. O aniversário nada mais é do que o marco de um novo ciclo solar na vida de uma pessoa, ou seja, o Sol passa pelo mesmo ponto do Zodíaco que estava quando ela nasceu, sinalizando uma nova etapa para a sua consciência. Os dias que antecedem esta renovação são exatamente os últimos do ciclo anterior que a consciência vinha atravessando".


Ou seja.. to ferrada...


Das duas uma, ou é um encosto que se apoderou do meu corpitcho, ou esse inferno astral, pelo jeito, vai durar um ano todo... Segura na mãe de Deus e vai... vai onde? a $3@%&@#$, mané..
Busquei uma solução pra acalmar esses sintomas. Acho que encontrei a receita. Se alguém quiser utilizá-lo, e depois voltar pra me dar um retorno, fique a vontade, serei eternamente grata.
uma dose de stricnina
uma pitada de ácido (mais potente)
pólvora a gosto
tristeza pra apimentar
e um 38 pra dar um pulverizada
junte tudo isso e blummm!! Problema resolvido.. Adiós muchachos..



Quem sou eu?

Quem sou eu? Tenho a mais bela maneira de expressar...




Sexta-feira que vem completo 28 anos. Hoje, pensei muito no que já vivi nestas quase três décadas (ufaa!!) e no que quero fazer até o próximo ano... Tantos planos desfeitos. Tenho vontade de confrontar o destino. Sou birrenta. Ele insiste em me negar mudanças. Eu insisto em tentar. Quase desisti. Mas não. Vou de novo. Estou pensando em não planejar mais nada, simplesmente pegar minhas coisas e ir.. ir sem olhar pra trás. Inconsequente. Ok. Não sou mais criança e tal, contudo essa vidinha mequetréfi me deprime. Eu quero muiito mais, eu espero sempre mais...

Vale postar o que escrevi no meu perfil do orkut há um ano. As vezes preciso reler, pra não deixar a peteca cair...

about me:


Sou alguém que acredita que o importante não é quando volto, mas como volto: mais feliz, mais madura, mais plena? Mais vivida.
Importante é viajar, conhecer novas culturas, cidades, portos. É confrontar pensamentos, valores, conceitos, sentimentos. Importante é recomeçar. É o velho novo, de novo. É tentar, tentar e tentar. E se nada do planejado der certo, simplesmente não planejar. E seguir em frente. Há tantos lugares para ir, tantos Nortes e tantos Lestes.
Importante é fechar portas e abrir possibilidades. Vou, assim como vim. Como um barquinho de papel deslizando na correnteza da vida. Assim sou eu...

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Ontem(13) participei da sessão da Câmara de Canoas. Entrega do prêmio Picucha Milanez, as mulheres de canoas que se destacaram no ano que passou. Vi tanta gente angustiada, lutando por um flash medíocre, mudando de opinião com tanta facilidade, que a cada dia tenho mais certeza que ideal não se tem, se adequa a necessidade.. Por isso fica a música...



"A tua piscina ta cheia de Ratos,

Tuas idéias não correspondem aos fatos... o tempo não pára"

Viva Cazuza!!!!

Carnaval Rio - Parte III Credencial e Ingressos



Antes de comentar a chegada das amigas do Paraná, preciso relembrar a partida da Paty pra Ilha Grande e a negociação dos ingressos.

Desde muito antes de viajarmos a Paty avisava que não passaria o Carnaval no Rio. Preferia ir a Ilha Grande com uma amiga em comum, a Mary. Nunca coloquei muita fé no que ela me dizia. Pensava que quando chegássemos ao Rio ela entraria no clima da festa e esqueceria a tal viagem. Contabilizava ela sempre nos meus planos. Eis que o destino me pregou uma peça. Fomos jantar com o amigo que conseguiria os ingressos. Durante o jantar ele revelou que não tinha todos que precisávamos. Ou seja.. a tchurma teria q botar a mão no boldo.. e que rombo. Aos que desconhecem os preços, aí vai, um ingresso pra arquibancada no setor 1 (que as escolas de samba ganham e distribuem gratuitamente para suas comunidades) é vendido por até R$ 150 cada noite.
Na sexta-feira, à tarde, fui ao sambódromo buscar minha credencial. Antes disso, já havia tido várias discussões com a Paty. Ela querendo ir, eu querendo que ela não fosse. Mas é preciso fazer justiça à minha pessoa. Diversas vezes ela me disse que não estava muito a fim de ir e tal.. isso me dava esperanças. Mas foi tudo por água a baixo, quando saímos de táxi rumo à Sapucaí. Ela levou junto todas as malas. Estava indo pra Niterói, encontrar a "tchurma de Ilha Grande". Acreditei até o fim que ela desistiria e voltaria. Que nada. Ela foi... e com ela boa parte da minha alegria. Tantas lembranças do ano anterior, que eu via ali que não se repetiriam.
No fim, descobrímos que ambas aproveitaram ao máximo suas escolhas. Foi melhor assim. Mas isso é assunto pra outro post.
A partir daí, Gabriela passou a ser minha companhia em todas indiadas, que foram muitas. Ao chegar na passarela do samba e ver aquilo tudo, de novo, e sempre, lindo, confesso, rolou uma lágrima.
Aquilo lá mexe muito comigo. Nos deslocamos à sala de imprensa. Me identifiquei e a atendente disse: "Ah sim , Daniela do Timoneiro". Senti um alívio, ao menos na credencial não havia dado problema, e melhor é free... É,amigos, ser Jornalista tem lá suas regalias!!!
Fomos procurar cambistas pra comprarmos ingressos. Quase entrei numa furada.
Estou eu, bem faceira, com minha credencial no pescoço, atrás de cambistas!? E a Gabriela dizendo.. tira isso Dany, tira isso.. com esse negócio nenhum cambista vai vir falar conosco.. Eu, emocionada, não dei ouvidos..
Um senhor, aparentando 45 anos, pele escura, na entrada do setor 1, me indagou: "Vocês querem ingresso?"
respondi:
-"Sim, o senhor tem?"
-"Vem comigo que te levo no cara"..

Comecei a segui-lo, quando a Gaby alertava: "Dany esse cara ta bêbado. Ele não tem ingresso. Vamos embora"
Eu pensei: Que maldade. Só pq ele ta meio estranho.. Vai que ele tem? Nossos problemas se acabaram!!!(Organizações Tabajara)
Eu tava lá seguindo o cara, quando vários seguranças da Sapucaí, me interpelam e dizem.. "Sai fora, ele ta bêbado, não tem nada", e já chegaram intimando o cara, empurrando e tal. Fiquei apavorada.. Depois descobi que o cara era um pilantra.. Como eles dizem no Rio: "Dei mole, mané" Salvas pelo gongo, parte I... rsrsrs

Pegamos um táxi e fomos ao Centro. Destino: avenida Rio Branco, prédio da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba). Lá encontramos o amigo que nos deu alguns ingressos. Ajudou, mas faltou muita coisa. Compramos outros uma conhecida dele. Um precinho meio salgado , mas fazer o quê? Como eu não tinha todo o $ ali para pagá-la, e precisava vender alguns que não nos seviam, fiz uma negociação e na primeira noite de desfiles combinei de acertar o restante. Sobre isso, vale um comentário, só que mais adiante..
Ainda na Liesa, aproveitei pra pegar os livros que a imprensa e os jurados recebem, com a explicação do desfile de cada escola, ala por ala, destaque por destaque. Esses livros foram motivo de eu quase me tornar uma assassina. Essa o Vinícius me paga..
Bem, ingressos na mão, bolso vazio, precisava avisar as amigas do Paraná sobre todas essas mudanças.. Afinal, estávamos de endereço novo, e os ingressos, agora, teriam que ser pagos....

Letra do momento... e q momento...

Valeuu Paty


Tenho andado igual
Ajuda-me a mudar
Transformei no caos
Tuas nobres ilusões
Mas não foi por mal
Já não sei como agir
É melhor mudar
Eu cansei
Das falsas intenções
Tenho andado igual
Demora pra mudar
Ninguém vai me dar
As chances que eu perdi
Ninguém vai notar
Quando eu desistir
É melhor mudar
Eu cansei
Das falsas intenções


Pública - Banda Gaúcha

terça-feira, 13 de março de 2007

Carnaval - Rio 2007 Parte II


Salvem as Jornalistinhas!!!!!


Praia, mar, relaxar e mudanças....

O apê que o Vini alugou por telefone, sem olhar foto, nem verificar o endereço, era uma verdadeira caixa de Pandora. Descobrímos que era uma favela horizontal, em plena Copacabana. Havía uns 45 apartamentos por andar. O desespero bateu quando vímos nossos "vizinhos", rsrs.. Todos os ambulantes, do posto 1 ao 15, estavam moravam ali. Era vendedor de travessa (tiara), de picolé, de canga, uma loucura.

Eu e Gaby, surtamos mais ainda quando entramos no elevador. Além da sujeira, tinha pichado: CV (Comando Vermelho). Nosso apartamento era o 314. O da proprietária ficava no mesmo andar, era o 305. Detalhe: o 314 era no meio do corredor. Ou seja de uma ponta a outra o corredor tinha mais de 3km.

Nesse momento o Vinícus ainda não havia desembarcado no Rio, e a tal dona do apartamento (uma nordestina arretada) disse que só nos entregaria a chave, mediante o pagamento do restante. Melhor assim. Foi sorte e desespero.

Uma coisa era certa. Ali não ficaríamos. Esperamos o Vini desembarcar e o avisei, por celular: "Não vá para o apartamento que alugaste. Aquilo é um pulgueiro. Vem nos encontrar em frente ao Copacabana Palace que vamos encontrar uma saída". Quem disse que o mané me ouviu. Duvidou de mim e foi bem feliz pro endereço. Chegou lá, viu a situação, e me ligou, desesperado, do telefone da casa da tal nordestina.

"- Onde estás?

- Estou te esperando aqui na frente do Copa. Tu, tá onde? Não vai no apê!

- Sim, claro. Estou indo aí. bjuss"


Vi que algo estava errado. Mas esperei por ele. Quando ele chegou de taxi, cara apavorada, eu disse: "Tu foste no apartamento?

- Sim né Daniela. Achei que tu estavas exagerando. Mas não, aquilo ali vai além dos meu limite de insalubridade.

- Como tu entraste no apê? vai dizer que tu pagou o restante pra cangaceira? Ah não Vini!!

- Óbbbbbbvio (estilo Vini) que não. Disse a ela que não tinha $. Que o dinheira tava no banco e amanhã eu pagava".


Até aí tudo bem. Começou então o trabalhoso resgaste das malas do Vinícius. Sim, ele havia deixado as malas dentro do apartamento. Fomos, então, eu, ele, Gaby e um amigo (dono do apê onde estavámos) resgatar o pouco que ele havia trazido.

Tensão, angústia e pavor, marcaram aqueles momentos. Esperar dentro de um taxi, na porta do prédio, pelo Vinícius e suas malas, foi aterrorizante. Imagina se a nordestina cangaceira, percebe que o Vinicius está fugindo, sem pagar??? Mas conseguimos.

Contabilizando o prejuízo: a entrada do aluguél (R$ 500,00), mais o custo de uma nova locação...

Entramos num acordo com o tal que havia emprestado o apê, e o sub-locamos dele. Blza.. Faltava avisar as meninas do Paraná sobre a nova situação ...

segunda-feira, 12 de março de 2007

Carnaval - Rio 2007 Parte I


Neste espaço vou relembrar, antes que esqueça de vez, os momentos mais marcantes do meu Carnaval - Rio 2007.

Este ano uma série de imprevistos marcaram meus festejos de momo. Decididamente quanto mais te organizas, maior a chance das coisas darem erradas. Foi o que aconteceu. Felizmente, no Rio de Janeiro, sempre há amigos, que me socorrem.
O grupo da folia este ano era composto por sete pessoas. São elas: eu, Patrícia Milke, Gabriela Zottis, Vinícus Santos, dona Cíntia (PR), Carla Taques (PR), Cris (PR).

Chegamos, eu Paty e Gaby, na noite da quarta-feira, 14/2. O Cristiano Cardozo (rádio gaúcha) chegou junto conosco. Viajamos todos no mesmo vôo, com exceção da Gabi, que foi de Tam (chique!!!). No desembarque já encontramos uma turma que vinha ao Rio passar o Carnaval. Inclusive o eterno gremista, Paulo Santana.

Nos deslocamos ao apartamento que serviria de refúgio até a sexta-feira, quando iríamos, então, para o que alugamos pela temporada de 10 dias. Detalhe, quem alugou foi o nosso "amigo" Vinicíus, que chegaria na sexta (16) a noite. Eu fiquei responsável de conseguir ingressos para turma assistir aos desfiles na Marquês de Sapucaí.

A partir daí começa a muvuca.....


Todo Carnaval tem seu fim...


Como diz a música: "Todo carnaval tem seu fim, e é o fim. Deixa eu brincar de feliz, deixa eu pintar o meu nariz".
Ao fim de mais um Carnaval, me encontro aqui, criando este Blog.
Sempre desejei um espaço só meu, mas faltava ânimo para escrever. Pensei no que seria melhor: fazer algo apenas jornalístico ou mais pessoal? Vou tentar misturar os dois, conforme meu estado de espírito.
Deixo claro que escrevo pra mim. Para que no futuro eu releia estas postagens e reviva momentos que a memória já deletou...Mas as opiniões de todos serão sempre bem vindas...

Quanto mais longe, maior ...

Inter campeão.. Fotos: Dany Uequed, direto do Beira Rio!

Fernandão posando pra mim. Gatão











Eu e meu colega.. Que cobertura!!!

Na sexta-feira, anterior ao Título..Galvão não esperava!!!









Artigo escrito em dezembro 2006.



Assisti neste domingo, 17, a conquista do Campeonato Mundial do Inter sozinha no Rio de Janeiro. Acordei cedo (acho que nem dormi) e liguei a televisão. Lá estava ele, Galvão Bueno, com quem havia conversado na sexta-feira anterior, na Rede Globo no Jardim Botânico. Naquela tarde durante um bate papo informal com ele, e com os repórteres Régis Resing e Flávio Fachel, ambos gaúchos e gremistas, perguntei quais eram as expectativas em relação ao jogo e ao Internacional.
Galvão, que tem uma fazenda no Estado e que gosta de andar pilchado, garantiu que era difícil, quase impossível uma vitória, e que nós (torcedores) devíamos estar felizes por representar o Brasil e já termos certo um segundo lugar. Engrossou o coro, os colegas, Régis Resing, e Flávio Fachel, que também não tinham muita fé em ver o colorado campeão. Tudo bem, é preciso lhes dar o desconto da rivalidade e o fraco desempenho do Inter na partida anterior contra o Al-Ahly.
Jornalistas a parte, o fato foi que acompanhei ansiosa e tensa os 88 primeiros minutos de jogo. Ao escutar o Galvão gritando gol, na hora me veio a desforra, e pensei: “Que tapa de luva”. Peguei minha bandeira (sim, eu levei o “manto sagrado” na bagagem) e saí do quarto do hotel gritando. Me deparei com vários hóspedes, a maioria estrangeiros, sem entender o porque de tanta euforia. Senti naquele momento a falta de uma parceria, de uma conterrânea, alguém que estivesse sentindo a mesma emoção. Quando o jogo terminou, não agüentei. Apanhei meus apetrechos de torcedora e fui para o calçadão de Copacabana à procura de algum colorado desconhecido para comemorarmos. No caminho, não me contive, liguei para o colega e amigo Fachel (gremista, lembram?) e tirei minha onda. Naquele momento, coitado, era o único gremista por perto, e parafraseando Zagallo: “Ele teve que engolir”. Os cariocas não entendiam o porque de tamanha rivalidade. Tentei explicar que aqui existem dois times muito fortes, ao contrário do Rio, onde são quatro grandes equipes (Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo). Contei que mais gostoso do que vencer o mundial, é ganhar em cima do ex-ídolo gremista, Ronaldinho Gaúcho. Mesmo assim eles continuavam sem compreender. Deixei pra lá.
Ao chegar na Avenida Atlântica, encontrei uma onda vermelha e branca. Gaúchos de todas as partes do Estado estavam ali. A grande maioria não mora mais no Rio Grande do Sul, vivem longe destes pagos há décadas, sequer recordam o hino do time (muitos acreditavam que era “papai é o maior”), mas não esqueceram suas raízes. E tem também os que nem são daqui, mas se sentem vencedores e “meio gaúchos”. A cada colorado que encontrava, um sorriso, um abraço e o grito de campeão. Parecia que nos conhecíamos desde sempre, afinal dividíamos a mesma paixão e o mesmo orgulho. Ouvia, estranhamente, aquela frase conhecida, mas com um sotaque diferente, chiado, um: “Ah eu sou Gaúxxxxoo”. Percebi, então, como o saudosismo mexe com o nosso interior. A comemoração longe das origens é ao mesmo tempo menor, mas muito mais intensa. Se eu tivesse vendo o jogo em casa, próxima a conhecidos ou parentes, me sentiria vitoriosa da mesma forma, mas a vibração seria diferente. Quanto mais longe de nossa terra, maior é orgulho que sentimos por ela e pelos feitos dos nossos.... Lá vem o Pato, Pato aqui, Pato acolá