É difícil confiar em quem sempre nos deixa na mão. Seja um amigo próximo, irmão, parente ou até mesmo um ex-relacionamento. Quando a pessoa não é comprometida com você ou com alguma coisa que una vocês, sempre haverá decepção.
Tenho um histórico de tomar deicsões muito rápidas em relação aos homens. Sempre me apaixonei depressa e sem avaliar os riscos. Tenho a tendência não somente a ver apenas o que há de melhor nas pessoas, mas partir do princípio de que todo mundo é emocionalmente capaz de alcançar seu POTENTIAL máximo. Já me apaixonei pelo potencial máximo de um homem mais vezes do que consigo enumerar, em vez de me apaixonar pelo homem em si, e, em seguida agarrei-me ao relacionamento durante muito tempo (algumas vezes, tempo demais), esperando que o homem chegasse à altura de sua própria grandeza. Várias vezes, no amor, fui vítima do meu próprio otimismo.
Casei-me jovem e depressa, cheia de amor e esperança, mas sem conversar muito sobre o que significariam as realidades do casamento. Ninguém me deu conselhos sobre meu casamento.
Eu me entreguei ao amor muitas vezes, unicamente em nome do amor. E algumas vezes, ao fazer isso, entreguei também tudo o que tinha.
Então, descobri que se eu quiser realmente ser uma mulher autônoma, preciso assumir esse papel de ser minha própria protetora. Uma frase famosa de Gloria Steinem aconselhou às mulheres que elas deveriam se tranformar nos homens com quem elas gostaria de se casar. Precisei, e preciso sempre, me transformar no meu próprio marido, mas preciso também me tranformar no meu próprio pai.
É por isso que não dependo, nem pretendo depender de quase ninguém. Ainda mais de pessoas em quem eu certamente não posso esperar ou confiar...
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