A única coisa certa em uma viagem é o retorno. Podemos adiar, evitar, negociar, mas um dia acaba. E hoje chegou ao fim meu sétimo carnaval na Sapucaí. Sete. Meu número de sorte - uma vez na escola ganhei a rifa de uma bola com o número sete. Pronto. Bastou para virar mito.
Meu saldo, além de muitas bolhas no pé e uma amigdalite terrível ( a última que lembro ter tido foi na adolescência), é essa energia única que o Rio, em especial no Carnaval, me proporciona.
Desembarco em Porto Alegre dentro de uma hora e meia (são 6h05 mim) e tenho que comprar toda a lista de materias escolar do Cadu - as aulas dele começam amanhã, ver questões de trabalho, organizar minha mudança, etc, etc. Enfim, a vida real.
Mas antes preciso comentar uma experiência singular na manhã deste domingo, ao sair do desfile das campeãs na Sapucaí.
Andei pela primeira vez de moto no Rio. Fiz, de carona, o trajeto Sambódromo, Lapa, Marina da Glória, Flamengo, Botafogo com o dia raiando, sem capacete (que perigo), vendo o sol nascer radiante nas curvas do aterro do Flamengo. A imagem do pão de açucar, aquele ventinho nem tão gelado, muito menos quente batendo no rosto e levitando meus cabelos, se completou com a entrada na São Clemente, em Botafogo e a vista do Cristo redentor.. Fiz o tajeto cantando "pro dia nascer feliz".. - Essa é a vida que eu quis.. o mundo inteiro acordar e a gente dormir.. pro dia nascer feliz...." Meu momento Cazuza!!!
Inesquecível.
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